sábado, 30 de julho de 2011


O que fazer quando a chuva por dentro parece não cessar?
O que fazer quando a nuvem das incertezas toma conta de todo um ser?
Como agir diante do que se tem medo e vontade ao mesmo tempo?
Todo mundo sabe que depois de muitas vírgulas se faz necessário um ponto.


quinta-feira, 21 de julho de 2011


Eu não acredito nessa ideia de que todo relacionamento tem que ter traição.
Essa coisa é uma desculpa de gente que foi traída e tenta se conformar que é assim com todo mundo.
Prefiro crer que isso varia conforme o relacionamento e situação do casal, se ambos se importam, se ambos se amam e se ambos se sentem felizes ao lado do outro.
Também acredito que quem trai, perde o medo, e tem mais facilidade em fazer isso novamente. Isso não significa que se uma pessoa traiu em uma relação vai tornar a trair, mas significa que eu não perdôo traição e ponto.
Isso até pode até soar meio antigo, mas algumas modernidades eu não quero viver mesmo, e esse tal de relacionamento aberto é uma delas.
Eu me dou o direito de ser fiel e leal, e se a pessoa qual eu almejo assim não for, ela passa a não ser mais desejada.
A simplicidade é o começo de tudo, ser franco na hora de dizer o que acha sobre cada assunto pode poupar do desgaste com saliva desnecessária. E se alguém acredita na história de que “comigo-ele-muda” ou “com-o-tempo-ela-aprende” esquece, isso só acontece com vilão de novela.
Parece radical a primeiro momento, mas se cada pessoa analisar que as pessoas só traem porque existem aquelas as quais as perdoam... Bom, cada um age conforme a situação, não quero julgar ninguém.
O que cabe a mim é acreditar que um casal pode ser feliz tendo apenas um ao outro e, é claro, fazer a minha parte para que isso aconteça.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

 
- Você bem poderia estar sozinho, não é mesmo? Ou, sei lá, estar com outra pessoa desfilando por aí. Uma menina dourada, quem sabe. Os ombros mais erguidos, o sorriso mais arqueado, os olhos reluzindo, falando alto aquelas bobagens bem sacadas que ninguém mais faz, senão você. Mas tá aqui, comigo. Meio quieto, um pouco soturno, às vezes deita no sofá da sala, de ponta-cabeça, com uma assustadora fisionomia de tédio, assistindo trabalhar aflita no computador. Desvirtuando minha rotina, me impacientando, com o cheiro da minha casa, das minhas coisas, do meu medo de um dia você levantar repentinamente, pegar as chaves e dizer que não sabe se volta.

- Gosto daqui. De te telefonar já na terça-feira perguntando se posso voltar. De trazer um doce que te acalma, se você trabalha aflita no seu computador. Você é a única pessoa que eu queria conhecer bem e levar junto no peito nessas ocasiões especiais chatas que só servem pra masturbar minha vergonha alheia do mundo, depois te contar e rir contigo.

Sei viver sem você, oficialmente falando. Mas eu não quero, não vou. Eu poderia te dizer aquelas doces mentiras sinceras - "Você-é-minha-vida", "Não-sei-o-que-seria-da-minha-vida-sem-você" ou todo esse tipo de porcaria que a gente diz no calor da hora. As pessoas são assim, dizem que não sabem viver sem você. Depois aprendem e esquecem de comemorar contigo. E deixam vazio o lugar que sempre será delas. Eu não, simplesmente estou aqui. De vez em quando sujo, entediado, agressivo, mal-humorado, triste, calado e chato. Mas aqui.

Não há lugar ou motivo no mundo capaz de me afastar. Já fui a todas as festas que tive oportunidade, fui a todos os shows, praças, bares, drogas, músicas, ruas, modas e também já comi todas as biscates que precisei pra realmente me sentir homem, seu homem. Nada mais funciona. Nada na vida é mais excitante que ter alguém que te abrace por trás, entrelace os dedos e diga seu nome de batismo, estendendo um chá de erva-cidreira.

Porque eu te encontrei, da forma mais esdrúxula e inesperada. E me apaixonei pelo cheiro e pelo balanço meigo e suave dos seus quadris. E como duas sacolas plásticas que se enroscam na cidade, no meio do caos, movidos por um breve redemoinho pré-chuva, a gente resolveu que ia se amar. E ninguém sabe melhor sobre nós, que nós. Ninguém poderia me dar um só argumento pra que eu devesse ficar sem você. Que dirá essa gente lá fora, cheias do Complexo de Romeu e Julieta.

No show a sol e céu aberto do nosso cantor favorito ou assistindo um filme mal dublado na tevê, nós curtimos estar juntos o tempo todo. Resposta oficial: eu poderia estar por aí, com outro alguém, injetando as sensações vertiginosas de ser livre e procurado, mas dei uma abertura ao verdadeiro amor.

E nada é mais importante que isso, que é sim, às vezes pasmo, repetitivo e bucólico, mas é real. É isso, é preciso abrir mão de uma porrada de coisas se você não quiser ficar sozinho à noite, vagando pelo seu apartamento minúsculo com o maior corredor do mundo. Vê se um dia você entende. Pensa nisso. E pode largar mão do seu guarda-chuva contra as paixões. Até porque, nem tem chovido tanto assim. 

Gabito Nunes

segunda-feira, 4 de julho de 2011

E se o amor fosse a explicação para tudo?


Quantos “bons dias” você deixa de dar?
Quantos abraços você não faz questão de distribuir?
Quantas palavras bonitas você deixa de pronunciar?
Quanto de bondade você agrega ao mundo?
Quantas pessoas você culpa por tudo de ruim que existe?
A cada omissão, não importa a escala que acontece, o mundo fica mais pobre. Pobre de amor, de compreensão, de carinho, sentimentos que podem e devem revolucionar cada ser.
Ser amável (vide todas as formas) move montanhas. A montanha existente entre o egoísmo e a gratidão. Entre a tristeza e a felicidade. Entre o que acho de você e o que você realmente é.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Parabéns amora!

Em meio a tantas pessoas existe sempre aquela a qual você pode chamar de amiga. E, ainda mais especiais algumas pessoas em nossa vida que só podem ser chamadas de irmãos, pelo significado que possuem.
Hoje, minha “amiga-irmã” está completando mais um ano de vida, e o que eu mais quero é que ela tenha toda felicidade desse mundo!
Daih, que você possa continuar a ser essa pessoa maravilhosa que é, admirável pela honestidade, sinceridade, amizade... enfim, algo bem escasso por aqui, “caráter”.

Te amo muito, você é muito importante na minha vida!